Quarto dia de campo e a cada novo dia uma renovação de
energias ao pensar o que poderia estar nos esperando pela frente. Saímos antes
do nascer do sol, como de costume, as 05h54min da pousada Pioneiro, seguindo
com o transecto motorizado até Aquidauana e de lá partimos pelo trecho
Aquidauana – Rio Negro.
Figura 1: Solo arenoso, composto por partículas finas e bem soltas. |
Demos início ao nosso transecto a pé as 07h20min da manhã, o tempo estava quente e abafado, às vezes ensolarado e às vezes nublado, para o nosso alívio. Percorremos uma estrada de terra seca, solo claro e arenoso (Figura 1), em que passavam muitos caminhões nos fazendo comer muita poeira (Figura 2). Foi um dia com poucas espécies observadas e um calor intenso.
Figura 2: Extenso caminho com a poeira alta devido ao tráfego intenso de caminhões. |
O relevo era plano com algumas inclinações em alguns
trechos. Foi a primeira vez que avistamos uma Arara-Azul-grande (Anodorhynchus
hyacinthinus) (Figura 3), ela estava em uma árvore e pudemos observa-la por um
bom tempo, contemplando toda a sua beleza. Pudemos também ouvir a linda
vocalização do João-Pinto (Icterus croconotus), que imita outras aves e o qual o gênero dá nome ao
nosso grupo.
Figura 3: Arara-azul-grande, espécie em perigo de extinção. |
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